terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Reflexão Final


De certa forma correspondi as minhas expectativas, embora não totalmente, os trabalhos como o PTS e o E-Portfólio decorreram como esperado, apesar de que, os exercícios de aula poderiam ter corrido melhor. O nível de satisfação com Projecto 1, em geral, foi bastante bom, elevando o meu nível de aprendizagem, e o meu sentido de organização. Exemplo disso foi o PTS, em anos anteriores eu fazia um plano não tão elaborado, para as minhas aulas, e foi com grande gosto que pude por em prática esse conhecimento, melhorando o mesmo. O E-portfolio, em relação a este trabalho, sempre gostei de escrever, e quando me foi dada a hipótese de escolher sobre quais os temas a abordar fiquei satisfeita, e no meu ponto de vista melhorei bastante. Em relação aos trabalhos realizados na aula, ajudou-me a melhorar a minha argumentação, assim como a desenvolver o meu raciocínio lógico, evoluindo de forma gradual o meu pensamento crítico. Projecto 1 apenas me trouxe vantagens em vários e diferentes aspectos sendo uma disciplina de grande importância na estrutura do meu intelecto. É com alguma pena que dou por terminado este trabalho, que em muito contribuiu para minha evolução pessoal, social e emocional tornando-me numa pessoa melhor tanto a nível profissional como psicológico.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Que é feito do romantismo?


Há dias levantaram a questão do “romantismo”. O assunto surgiu num parágrafo de uma crónica escrita por um amigo meu. Aquilo mexeu comigo e de certa forma espevitou a parte argumentativa do meu cérebro.
A palavra “romantismo” é muitas vezes associada a uma determinada data do ano, a que muitos apelidam de “dia dos namorados”. Eu não tenho nada contra, aliás tenho de me lembrar de abrir uma barraquinha de ursos pindéricos e de velas estragadas (sem falar na lingerie sintética ou comestível, o que for mais piroso) sempre dá para arranjar uns trocos para comprar umas meias com corações cor-de-rosa.
“Romantismo”,infelizmente, tornou-se sinónimo de consumismo, assim como o Natal. Se perguntarem a um rapaz como é que ele pode ser romântico a resposta natural será “comprar umas flores”, “comprar uma prenda”, “pagar um jantar”, e tudo o que mais incluir as palavras “comprar” e “pagar”. Será que alguém se lembra do real significado de ser romântico? Acreditem, é possível ser-se romântico sem gastar grande coisa, por exemplo, ao invés de “pagar” o jantar porque não cozinhar para ela? O mesmo se processa ao contrário. Ao invés de comprar um urso gigante de peluche (e eu até gosto de peluches) porque não lhe tocar uma música em piano, guitarra, ou até cantar se tiver voz para isso? Ser-se criativo é o grande segredo do romantismo, saber como surpreendê-la é o que mantêm a relação dinâmica. Não digo que receber prendas não seja bom, mas é triste lembrar-se apenas disso um dia por ano, e muitas vezes apenas pelo estatuto social de poder afirmar que “eu recebi isto…” e “ele/ela ofereceu-me aquilo”. A vida não é tão bela como um romance, mas fazer um esforço para a tornar similar a algo tão belo é o que torna a vida a razão para se lutar.
O romantismo não é apenas o receber, é o dar sem pensar em receber, o problema é que isto é para levar à letra e não apenas como um slogan de uma campanha natalícia.