quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Fenix da vida

O fogo é algo gélido, comparado com o ardor do ódio compulsivo e indisfarçável, penetra na mente humana como uma erva daninha e danifica tudo o que existe de bom dentro de nós, boas recordações, amizades passadas, tudo é envolvido numa cinza permanente e mortiça, sem qualquer sinal de vida, uma personificação barata, mas talvez a mais próxima das trevas do mundo obscuro.
Mas o mais belo de todos os fogos, é o renascer das cinzas, com uma Fénix elaborada para aquele momento perfeito e indescritível, sem barreiras ou leis que a impeçam de ser quem é, essa sim, é das proezas mais belas que o mundo tem, sem qualquer inquietação pelo mundo que o rodeia, apenas preocupar-se com o irromper á superfície no meio do caos, apenas porque nasceu tornar-se a mais belas das coisas nem que seja por uma fracção de segundo, e tudo a nossa volta se torna fundamental para a clareza da mente humana.
O fogo consome as veias, o poder explora-nos a mente, e a vontade envenena-nos o coração, querer ser algo, querer ser alguém, querer ser mais e melhor, é isso que nos torna a máquina do mundo, que nos coloca no topo da cadeia alimentar, que nos impele a subir mais alto e a ser o que hoje somos.

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